Autores
Merchant, L A. and R. A. Packer
Manual sobre Etiologia, Diagnostico e controle na mastite bovina infecciosa
Resumo
Essa
breve análise da mastite bovina, apresenta as partes importantes da matéria ao
estudante e ao profissional de medicina veterinária. As causas predisponentes e
etiológicas que tem sido incriminadas, são discutidas à luz dos conhecimentos atuais.
Examinam-se os métodos diagnósticos, medidas preventivas e tratamento da moléstia,
como bases para o controle real da mesma. Os AA.,
do Departamento de Higiene Veterinária do Colégio do Estado de Iowa, acentuam
nesse opúsculo certos fatos que sua experiencia de alguns anos acerca da mastite
bovina, os fez conhecer. 1 - É evidente que não se
pode contar com apenas uma prova para o diagnóstico da mastite em um dado
animal. A verificação clínica da moléstia é muito frequentemente tomada como
critério principal de seu diagnóstico; mas isto não está certo, pois que grande
porcentagem dos casos é de natureza sub-clínica, e desse modo passariam a miúdo despercebidos. E estes
animais são responsáveis pela trans-
missão e perpetuação da moléstia. Os vários exames químicos só teem valor
quando coincidindo com fases dÇ1 lactação, produzem reações positivas na
ausência de qualquer agente infectante; o que acontece com as provas de
cloreto, pH e catalase. Os aumentos normais na contagem celular total, tanto no
começo como fim do período convenientemente interpretados, porque muitas alterações
fisiológicas normais e onde lactação, tornam difícil determinar uma infecção pelo uso do meto do
da contagem celular. Reconhecidos embora como os mais precisos para o
diagnóstico da moléstia, os métodos culturais também podem ocasionar erro;
estreptococos e estafilococos de contaminação podem ser tomados por especies
patogênicas, a menos que se proceda á identificação completa do organismo.
Portanto, é claro que o diagnóstico deve basear-se n'uma combinação de provas
que revelem alterações patológicas na glândula mamaria e a identidade do agente
infectante, 2 _
Tem-se verificado que a maior porcentagem de casos de mastite é devida aos
estreptococos comumente designados por "estreptococos do uber",
destacando-se dentre eles o Str eptocoeeus agalactiae. Até o presente,
acredita-se ser o "habitat" natural deste organismo, a glandula
mamaria da vaca infectada; si já foi isolado de outro tecido, julga-se
acidental essa presença; será necessária pesquisa completa quanto a outros
"habitats" do mesmo. Ora, si somente é suscetível o tecido do úbere, e
a vaca é o único animal afetado,
a erradicação do Streptococcus agalactiae deve ser relativamente fácil, desde
que se empreguem métodos exatos. 3 -
Muitos pesquisadores notaram a persistência de estafilococos em úberes de bovinos,
após terem sido eliminados os estreptococos. Os AA. são de opinião que esse
fato constitui verdadeiro problema no controle da mastite, porque tais casos residuais
representam porcentagem surpreendentemente alta das vacas. Não é completa a
identidade desses estafilococos com os micrococos. Sabe-se que o Staphylococcus aureus é o organismo que se
salienta, mas outros poderão vir a ser considerados de importância maior do que
aquela a eles atribui da presentemente. Também carece de estudo a
identificação das bactérias do gênero Corimebacieriumu frequentemente achadas como agentes infectantes na
mastite. O Oorynebacterium .
Hand- book for the etiology, diagnosis and control of infectious bovíne mastitis
Abstract
Não tem nota em inglês.
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