Bulletin of Animal Husbandry
Volume: 08 - Número: 1 e 2 - Pg: 147-151 - Ano: 1946


Autores
Merchant, L A. and R. A. Packer


Manual sobre Etiologia, Diagnostico e controle na mastite bovina infecciosa
Resumo

Essa breve análise da mastite bovina, apresenta as partes importantes da matéria ao estudante e ao profissional de medicina veterinária. As causas predisponentes e etiológicas que tem sido incriminadas, são discutidas à luz dos conhecimentos atuais. Examinam-se os métodos diagnósticos, medidas preventivas e tratamento da moléstia, como bases para o controle real da mesma. Os AA., do Departamento de Higiene Veterinária do Colégio do Estado de Iowa, acentuam nesse opúsculo certos fatos que sua experiencia de alguns anos acerca da mastite bovina, os fez conhecer. 1 - É evidente que não se pode contar com apenas uma prova para o diagnóstico da mastite em um dado animal. A verificação clínica da moléstia é muito frequentemente tomada como critério principal de seu diagnóstico; mas isto não está certo, pois que grande porcentagem dos casos é de natureza sub-clínica, e desse modo passariam a miúdo despercebidos. E estes animais são responsáveis pela trans- 
missão e perpetuação da moléstia. Os vários exames químicos só teem valor quando coincidindo com fases dÇ1 lactação, produzem reações positivas na ausência de qualquer agente infectante; o que acontece com as provas de cloreto, pH e catalase. Os aumentos normais na contagem celular total, tanto no começo como fim do período convenientemente interpretados, porque muitas alterações fisiológicas normais e onde lactação, tornam difícil determinar uma infecção pelo uso do meto do da contagem celular. Reconhecidos embora como os mais precisos para o diagnóstico da moléstia, os métodos culturais também podem ocasionar erro; estreptococos e estafilococos de contaminação podem ser tomados por especies patogênicas, a menos que se proceda á identificação completa do organismo. Portanto, é claro que o diagnóstico deve basear-se n'uma combinação de provas que revelem alterações patológicas na glândula mamaria e a identidade do agente infectante, 2 _ Tem-se verificado que a maior porcentagem de casos de mastite é devida aos estreptococos comumente designados por "estreptococos do uber", destacando-se dentre eles o Str eptocoeeus agalactiae. Até o presente, acredita-se ser o "habitat" natural deste organismo, a glandula mamaria da vaca infectada; si já foi isolado de outro tecido, julga-se acidental essa presença; será necessária pesquisa completa quanto a outros "habitats" do mesmo. Ora, si somente é suscetível o tecido do úbere, e a vaca é o único animal afetado, a erradicação do Streptococcus agalactiae deve ser relativamente fácil, desde que se empreguem métodos exatos. 3 - Muitos pesquisadores notaram a persistência de estafilococos em úberes de bovinos, após terem sido eliminados os estreptococos. Os AA. são de opinião que esse fato constitui verdadeiro problema no controle da mastite, porque tais casos residuais representam porcentagem surpreendentemente alta das vacas. Não é completa a identidade desses estafilococos com os micrococos. Sabe-se que o Staphylococcus aureus é o organismo que se salienta, mas outros poderão vir a ser considerados de importância maior do que aquela a eles atribui da presentemente. Também carece de estudo a identificação das bactérias do gênero Corimebacieriumu frequentemente achadas como agentes infectantes na mastite. O Oorynebacterium .


Hand- book for the etiology, diagnosis and control of infectious bovíne mastitis
Abstract

Não tem nota em inglês.


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