Há muito tempo, os criadores de gado leiteiro divisaram a necessidade de controlar a produção de cada vaca do rebanho. Na Europa e nos Estados Unidos, isolados ou grupados, êles praticaram o contrôle leiteiro mais ou menos desordenadamente até a metade do século XIX. Em 1883 a "Holstein Frisian Association" e em 1893 a "Sociedade do Livro Genealógico da raça Frisia" instituiram ordenhas de prova, feitas com certa regularidade. Foi entretanto, no ano de 1895 que surgiu em Vejen, na Dinamarca, o primeiro contrôle sistemático da produção leiteira, executado por vários criadores que se associaram tendo em vista o registo e a publicação dos resultados para norte ar a seleção das melhores vacas produtoras. A história do contrôle leiteiro, longa e escapa a finalidade dêste trabalho. Da Dinamarca êle se disseminou pela Europa e por todo o mundo. Na América, os Estados Unidos, o Canadá e a Argentina, foram, nessa ordem, os primeiros a criar organizações de contrôle. 

Em 1934, segundo o "Instituto Internacional de Agricultura" de Roma (1) existiam no mundo cêrca de 1000 organizações de contrôlo (ou  de controladores) compreendendo 285.000 núcleos de exploração e 4. 500. 000 vacas leiteiras controlad J.S. N o Brasil, infelizmente, o contrôle da produção leiteira não teve a expansão merecida. Além do regísto particular ou oficial, feito pelos criadores mais progressistas, pelas granjas produtoras de leite certificado e pelos estabelecimentos federais ou estaduais de criação, relativamente pouco pode ser mencionado. Em Minas Gerais existe um serviço de contrôle quantitativo, mantido e executado pela "Inspetoria Regional de Pedra Leopoldo " (Ministério da Agricultura}. No Rio Grande do Sul a "Associação dos Criadores de Holandês" e em São Paulo a "Associação Paulista de Criadores de Bovinos" manteem, igualmente, o contrôle de vários rebanhos. São iniciativas dignas de todo o aprêço e amparo, principalmente se levarmos em aprêço as dificuldades decorrentes de nosso meio. 

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