01/12/2023
A 73ª Prova de Ganho de Peso do IZ identifica animais da raça Caracu geneticamente superiores para desenvolvimento e benefício econômico

Com experiência e excelência, o
Centro Avançado de Pesquisa de Bovinos de Corte de do Instituto de Zootecnia-
Unidade Sertãozinho (IZ-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Estado de São Paulo finalizou, em Novembro, a 73ª Prova de Ganho de Peso (PGP)
da raça Caracu.
O Brasil é um dos maiores
produtores de bovinos de corte do mundo, mas para continuar liderando o
comércio internacional precisa estar de acordo com as exigências do consumidor
principalmente em relação a Sustentabilidade Ambiental. A PGP tem como propósito identificar animais
geneticamente superiores para características de crescimento de interesse
econômico.
De acordo com Joslaine Cyrillo,
pesquisadora do IZ e especialista em melhoramento genético animal, a parceria
de mais de três décadas entre o Instituto, pecuaristas e a Associação
Brasileira de Criadores da raça Caracu (ABCC) resultou em avanços genéticos
para raça. No último mês foi concluída a avaliação de 63 animais machos,
pertencentes a seis diferentes criatórios de diversas regiões do país. “As
características avaliadas foram: Ganho médio diário, altura na garupa,
perímetro torácico e perímetro escrotal, além de carcaça por ultrassonografia com
avaliação de área de olho de lombo, espessura de gordura na costela e espessura
de gordura da garupa”, explica.
As provas de ganho de peso do IZ
seguem o protocolo técnico que preconiza o teste com duração total de 168 dias,
sendo 56 iniciais de adaptação e 112 de avaliação de ganho de peso.
Para Cyrillo, os resultados deste
ano foram muitos bons. “A média do ganho médio, no período da prova, foi de 1,083
kg/dia, mas identificamos animais que ganharam até 1,625 kg/dia, confirmando o
grande potencial para ganho de peso da raça Caracu”, ressalta.
Cyrillo esclarece que os testes
realizados ainda permitem a identificação de animais com elementos adicionais
de interesse econômico. “Esses bovinos serão os futuros reprodutores da raça e
contribuirão para o aumento da produtividade e sustentabilidade dos plantéis,
além de fomentarem a aprendizagem científica sobre os atributos dessa raça”,
finaliza.

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